1. |
Acrofobia
03:40
|
|||
|
A noite é embalada a clonazepam
como a injeção que derruba o leão
como o tédio que emputece o patrão
num sonho obscuro ergo o polegar
e pego carona pra qualquer lugar
a bruma se estende, dificulta a interpretação
Ah, me deixe aqui
parece familiar pra mim
recordo foi onde aprendi a cair
ah, sinto decolar
de cima, nas nuvens visualizo o chão
me instiga a altitude
chegou a hora de pular
me prendo ao paraquedas pra voar sentir a queda
sei que lá embaixo existe valorização
paraquedista de plantão
sempre preparado pra cair
sem saber se o paraquedas vai abrir ou não
se o paraquedas vai abrir ou não
ou não
não vou permitir que os meus
temores se apoderem de mim
quem abre a porta pro medo
já prevê o lodaçal, o desespero
provo o fel, o amargor
quem prova e vive a vida aprende a dar valor
vou sentir
me entregar
com a crescente confiança na busca do inevitável
|
||||
2. |
Renova
03:12
|
|||
|
Todo dia é dia de correr atrás
Do que te faz bem
Do que te satisfaz
Não se prenda a coisas que não têm valor
De nada mais nós precisamos
Só basta o amor surgir
Aceitar as coisas como elas são
Pela primeira vez fechar os olhos
Enxergar quem sou
Enquanto eu estiver aqui
Tudo se renova
Faz acontecer
Não há medo que nos faça estremecer
De cima posso ver a grande multidão
Seus olhares são o que me mantém no chão
|
||||
3. |
Viver
03:40
|
|||
|
Difícil de caminhar só
Quando de muito pouco restou
Foi preciso me perder
Pra me recompor
Coração que bate em mim
Vem o sol me resgatar
Pra que eu nunca chegue ao fim
Deixo o sonho me buscar
Me acolhe, me faz sentir o ar
Viver, sorrir me faz feliz
A dor sumiu
O céu abriu
|
||||
4. |
Guerra
03:01
|
|||
|
Reze por nós
Eu não consigo imaginar você
Usando a própria fé em troca de perdão
Um mecanismo feito pra romper
Toda esperança entregue em troca de perdão
Eu fico forte quanto quero estar
Em um segundo pronto pra lutar
A guerra começou
Daqui pra frente é diferente
Deixei pra trás que só me quis no chão
Encaro a vida como deve ser
Com passos largos
Sem me arrepender
Esconde o medo e ninguém quer ver
Justiça cega feita por quem tem poder
Me diz o que é real
O que foi real
É tarde pra entender
Daqui pra frente é diferente
Deixo pra trás que só me quer no chão
Encaro a vida como deve ser
Com passos largos
Sem me arrepender
|
||||
5. |
Círculo Plano
02:26
|
|||
|
Autodestrutivo
Em direção ao precipício
Declínio da revolução
Tudo não passa de uma grande produção
Um palco, atores dissimulados
Doutorados em persuasão
Tudo o que acontece hoje
No passado aconteceu
E no futuro se repetirá
Tudo outra vez se repetirá
O tempo é um círculo plano
Tire os tampões dos ouvidos
Vai me dizer que agora todos têm déficit de atenção
Desinteresse é pra quem tem
No ar que eu respiro, pelas ruas que eu caminho
É tudo um caos pra pouco espaço pra razão
Se existe um céu e um inferno
Eu acredito que nós os vivenciamos bem aqui
No presente, agora em mim
Equilíbrio
Se faz de tolo aquele que finge que não sente o progresso humano arrefecer
A verdade oculta por falta de indagações cega o ser
Vaidade irrefreável
Enaltece o ego
Almeja a vida que não quer
Almeja a vida que não quer
Aceita a vida que não quer
Se entrega a vida que não quer
Morreu pela vida que não quis
|
||||
Display Balneário Camboriú, Brazil
Muito suor, dedicação e paixão pela música.
If you like Display, you may also like:
Stairway To Mar-a-Lago
by United Nations
An Inauguration Day musical transmission from United Nations and Temporary Residence.
go to album
Classic emo sing-a-longs trade blows with tormented post-hardcore passages on the Brooklyn outfit's powerful sophomore LP.
go to album
Kansas City trio Flooding draw out the more mystical qualities of slowcore and noise rock for a heavy sound that's less stony than doom.
go to album
Fans of Polvo, take note! The excellent Kansas City band Abandoncy has the same fondness for corkscrewing riffs & melodies. It’s great!
go to album
The beloved Japanese post-hardcore group return after three long years away with two new dynamic, heartfelt tracks.
go to album
Dissonant punk rock with an undercurrent of jubilance that puts noise and dynamics up front.
go to album
Laurels of the End of History
by Cime
This imaginative release from Monty Cime blends Latin folk music and experimental noise for a sense of surreal nostalgia.
go to album
